domingo, 1 de abril de 2012

O grande prazer da maternidade.

Ser mãe não faz com que eu me sinta uma super mulher, é na maternidade que me realizo e me sinto completamente abençoada, devo aos meus filhos toda minha felicidade, é deles que retiro todas as forças para superar as minhas dificuldades, é no sorriso deles que encontro a luz que ilumina a minha alma, é no olhar carinhoso que eles me direcionam que conforta meu coração e é nos braços deles que me sinto protegida.
Abri mão da autoridade em troca da amizade e saí no lucro, ter filhos amigos é mais gratificante do que ter filhos submisos, o respeito não deve ser imposto e sim conquistado, tenho o respeito dos meus filhos porque os respeito muito, não me acho no direito de interferir na vida e nem nas decisões deles, o máximo que faço é orientar,exponho sempre minha opinião , quando acho que estão errados, eu mostro os prós e os contras, mas a decisão é sempre deles. A nossa relação é baseada na igualdade isso faz com que ela seje leve, sem cobranças, estamos na maioria do tempo rindo e fazendo com que nossos problemas se resolvam sem grandes danos. Tornei-me confidente dos meus filhos e tenho o maior orgulho disso, isso é a confirmação de que fiz a escolha certa. Tenho com meus filhos um laço muito estreito, sei que faço parte da vida deles de uma maneira especial, sinto-me extremamente amada.
Agradeço a Deus todos os dias pelos filhos amorosos que tenho e também por ter conseguido passar para eles todos os meus valores que acho fundamental para que nos tornemos pessoas melhores.
O prazer da maternidade me chegou muito antes da minha primeira gravidez, a quase trinta anos atrás, recebi de presente meu sobrinho para batizar, a assumi o compromisso de ser para ele sua segunda mãe, eu amei aquela criaturinha linda imediatamente. Os anos se passaram e chegou a hora de cumprir o prometido, com a separação do meu irmão, meu afilhado veio morar comigo por um período, passei a cuidar dele como se fosse meu e mesmo depois que ele foi morar com o pai novamente, o nosso elo não se rompeu, era a mim que ele procurava todas as vezes em que precisava de conselho, ajuda e abrigo.Era em mim que ele achava aconchego, carinho e proteção.Não sei explicar,mas no meu coração eu tenho  certeza de que ele era pra ser meu filho.
A quase dois anos atraz ele sofreu um acidente e se foi, deixando no meu coração um vazio que nada nem ninguém pode preencher. A falta que ele me faz ninguém pode suprir, mas para aliviar a minha dor ele deixou duas sementes lindas e uma delas que é a copia dele já se grudou em mim.
 A nossa história está começando, mas acredito sinceramente que ela vai muito longe e tenho a certeza de que meu amado filho lá de cima está muito feliz.
A minha experiência de maternidade não pára aí, a mais ou menos quatro anos, ganhei mais um filho, um menino lindo de um coração mais lindo ainda, com uma generosidade, impressionante, ele tem a doçura no  olhar, este anjo que Deus enviou para minha vida chegou para preencher meus dias de alegria.
Este anjinho é filho da minha cunhada, mas ela divide um pouco da maternidade comigo, ao contrário do meu afilhado, ele chegou a mim por vontade própria, não por necessidade e tem total liberdade de ir e vir, mas ele não me abandona, mesmo quando está com a mãe não deixa de estar presente em minha vida.
A maternidade no meu entender, não é só o ato de parir, criar e educar,para mim podemos ir muito além, desde que estejamos com o coração abero para receber, dispostos a acolher sem reservas na hora de doar e principalmente muito amor para distribuir.
Faço de todos os jovens participantes da minha vida, um pouco meus filhos, já que a maioria deles dividem comigo seus problemas, seus conflitos, suas alegrias, planos e realizações e o mais importantede tudo o carinho e o amor.
Obrigado meus filhos por me aceitarem do jeito que sou, por me incluir na vida de vocês, por dividir comigo seus momentos de felicidade, por me ovirem, por me perdoarem, pois nem sempre tenho razão. Quero que vocês saibam que sempre estarei aolado de vocêshaja o que houver.

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